Notícia RELEASE


Mês de maio e casos de assassinatos de menores chamam a atenção para o cuidado e proteção de crianças e adolescentes

Pelo menos 17 mil ocorrências foram registradas de abuso sexual contra crianças e adolescentes no ano de 2019. Os dados de 2020 devem ser divulgados pelo Governo Federal em 18 de maio, no Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A expectativa para os novos dados não é animadora já que, com a pandemia e mais tempo da presença da criança com o adulto em casa, essas ocorrências tendem a aumentar. Um relatório feito pela ONG World Vision ano passado, ainda no início da pandemia, apontou que o número de vítimas menores de idade poderia crescer 32% nesse período, atingindo 85 milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo.

Isso porque, infelizmente, a maior parte dos casos de abuso sexual contra as vítimas dessa faixa de idade é praticado justamente por quem elas mais confiam e possuem proximidade, normalmente um familiar ou um amigo próximo da família.

Mas a estatística da violência contra o menor de idade não se resume ao abuso sexual, ela se estende para outras agressões também.

De tempos em tempos surge nos noticiários algum caso trágico cuja vítima fatal é uma criança. E o que choca nesses casos são os requintes de crueldade dos crimes praticados e o fato deles serem cometidos ou acobertados pelos próprios pais e padrastos.

Entre os casos mais emblemáticos que se têm notícia na história recente estão os da menina Isabella Nardoni, em 2008, o do garoto Bernardo Boldrini, em 2014, e agora do menino Henry Borel, de apenas quatro anos, em 2021.

Mas o crime ocorre não somente quando a criança é morta por seus responsáveis. As agressões físicas e psicológicas também são atos criminosos e que precisam ser denunciados.

Por isso, é sempre muito importante estarmos atentos aos sinais que a criança pode apresentar, sejam marcas de machucados pelo corpo ou comportamentos de aversão contra alguém.

Dar importância ao que a criança tem a dizer através de palavras ou por meio da linguagem corporal é fundamental para a proteção desse menor. Ao se deparar com situações desse tipo, disque 100 e denuncie.