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Outubro chegou lembrando a todas as mulheres que é tempo de conhecer o próprio corpo para viver com mais saúde. A campanha Outubro Rosa foi lançada para reforçar a importância de realizar autoexame nas mamas como prática cotidiana para detecção precoce do câncer de mama. A psicóloga Cláudia Cantero, do Núcleo Evoluir, destaca que é este é um ótimo momento para praticar o autocuidado. 
“Muitas mulheres sentem-se distantes da campanha porque não vivenciaram casos de câncer de mama. Por isso, preferem não falar do assunto para evitar o sofrimento que é pensar na possibilidade de receber um diagnóstico. Há uma falsa sensação de que não falar sobre o assunto reduz a probabilidade de entrar em contato com uma situação que causa sofrimento”, pondera.
A realidade, porém, mostra que o movimento deve ser contrário. Realizar o autoexame das mamas e manter em dia os exames preventivos preconizados pelo Ministério da Saúde são ações importantes para a detecção precoce da doença. Isso porque o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura para 85%. “Mesmo que não tenhamos contato com a doença, temos que tornar o autocuidado uma prática cotidiana”, alerta Claudia.
Para saber mais:
http://www.inca.gov.br/outubro-rosa/outubro-rosa.asp

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Prevenir o suicídio é o objetivo da campanha Setembro Amarelo. Pessoas diferentes e com maneiras diferentes de interpretar o ambiente no qual estão inseridas, por isso, a prevenção depende da história individual de cada um. 

Familiares e pessoas próximas, que consideramos a “rede de apoio”, são os primeiros a perceber mudanças no comportamento da pessoa que manifesta ideação suicida. O ideal é que ofereçam aproximação, diálogo e a sugestão para busca de tratamento profissional. “Quando aceita, a própria busca por ajuda já denota que o paciente não quer concluir aquilo que se passa em seus pensamentos, o que deve sempre ser reforçado”, explica a psicóloga Luciane Ignácio.

 A atenção terapêutica funciona de maneira diferente em relação ao que o indivíduo encontra em outros ambientes. O atendimento deve ser funcional, investigando e considerando o contexto no qual o repertório foi desenvolvido. “A terapia precisa ser empática, reforçadora e validadora dos sentimentos”, destaca, lembrando que uma característica comum entre pessoas com ideação suicida é a falta da validação do que sentem e de como sentem.

É ideal que o processo psicoterapêutico seja focado no momento atual e na função dos pensamentos, não na sua forma. “É importante saber em que ambiente a pessoa se constituiu e aprendeu a interpretar o que a cerca de forma tão rígida. O objetivo do processo psicoterápico é dar condições para que o indivíduo desenvolva um repertório mais adequado de enfrentamento dos seus conflitos”, orienta.

Ela lembra que, no suicídio, a causalidade única deve ser descartada. “Raramente é um fato, um incidente, uma derrota que faz alguém tentar se matar”, afirma. O mais comum é que, quando esse comportamento se instala, muitas coisas já aconteceram e é no conjunto delas que podem estar as razões. “Um suicídio começa muito antes do ato. Por isso, quem não foi um ouvinte eficaz dificilmente perceberá os sinais”, diz, lembrando que o suicídio quase sempre está atrelado a transtornos mentais como depressão, transtorno do humor bipolar e também dependência do álcool e de outras drogas psicoativas.

 Quando desconfiamos que alguém do nosso círculo de convivência pode estar pensando em suicídio, não devemos agir com silêncio. Ao invés de guardar segredo, o melhor é indicar acompanhamento profissional, tanto com psicólogo como com psiquiatra. “É importante ser empático, falar sobre sentimentos e lembrar que todos estamos sujeitos a insucessos. Mostrar que entende a dor e jamais ignorar a importância de buscar ajuda de profissionais de saúde”, destaca.

O tratamento destes transtornos e doenças vai ser sempre a combinação de psicoterapia com o uso de medicamentos adequados. Uma pessoa que já atentou contra a própria vida deve ser acompanhada muito de perto. O fato de já ter tentado – uma ou mais vezes – se matar a coloca num grupo de risco e é alta a possibilidade de tentar novamente. Sua rede de apoio deve se manter sempre alerta.

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A resistência à mudança é um tema que faz parte do dia a dia de psicólogos que trabalham com pesquisa e também na clínica. Para debater o assunto, o Núcleo Evoluir, em parceria com o Instituto Continuum, promove o evento “Resistência à mudança: do laboratório à clínica”, no dia 1º de setembro às 8h30. O encontro terá participação dos psicólogos Dr. Carlos Cançado (UNB), Ms. Paula Cordeiro de Lima (UEL), Ms. Paulo Guerra (UEL) e mestrando André Luiz (UEL).  As palestras serão ministradas no Instituto Continuum (Rua Júlio Estrela Moreira, 542), mas também estarão disponíveis online, em tempo real, para quem não puder ir ao local ou em caso de esgotamento das vagas presenciais. Ambas as modalidades dão direito a certificado. O público-alvo é formado por psicólogos e estudantes de psicologia. Informações e inscrições: (43) 3037-3470 ou 3324-4741 ou pelo site www.institutocontinuum.com.br .

No laboratório, a resistência do comportamento à mudança pode ser entendida como a tendência de um comportamento continuar ocorrendo quando são alteradas as condições ambientais nas quais ele era mantido. Na prática, este fenômeno comportamental - que vem sendo estudado há mais de 50 anos por psicólogos, em especial analistas do comportamento - é entendido a partir da análise do quanto uma pessoa continua se comportando de maneiras específicas a despeito de mudanças em sua vida que mantinham esses comportamentos.

“Os resultados obtidos pelos estudos que investigaram a resistência comportamental fornecem maior clareza sobre quais modelos de tratamento podem ser empregados para tornar comportamentos inadequados menos resistentes à mudança, ou para tornar comportamentos adequados mais resistentes à mudança”, explica o pesquisador André Luiz.

Ele exemplifica que, no tratamento de abuso de substância químicas, os resultados dos estudos sobre resistência comportamental fornecem aos profissionais da psicologia maior clareza sobre como enfraquecer mais efetivamente os comportamentos de “drug seeking” e como fortalecer mais efetivamente comportamentos incompatíveis com o abuso de substâncias. “O objetivo é que, mesmo com o término do tratamento, os comportamentos adequados sejam mantidos, ou seja, que o cliente persista evitando o uso e abuso de substâncias químicas”, esclareceu.

Serviço:

“Resistência à mudança: do laboratório à clínica”

1º de setembro às 8h30

Evento online com direito a certificado

Investimento: R$ 40 (desconto de 25% para grupos de 5 pessoas)

Informações e inscrições: (43) 3037-3470 ou 3324-4741 ou pelo site www.institutocontinuum.com.br

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No dia a dia da clínica em psicologia, não é incomum os terapeutas sentirem-se em dúvida na condução do trabalho com o cliente. Uma solução para auxiliar o profissional em relação aos dilemas é a supervisão de casos. Através desse atendimento, o terapeuta leva as informações do caso a um supervisor - em geral outro psicólogo -  que irá ajudá-lo a analisar. “O supervisor pode propor literaturas pertinentes, mostrar algumas investigações possíveis, perguntar até mesmo sobre alguns comportamentos do terapeuta que podem estar influenciando”, explica a Psicóloga Paula Cordeiro, do Núcleo Evoluir. Ela iniciou em agosto um grupo de supervisão de casos clínicos em parceria com a psicóloga Aline Paula Rocha. As reuniões serão quinzenais, com turmas às quintas-feiras à noite ou sábado de manhã. Ainda há vagas aos sábados.

“O supervisor não é detentor da verdade, e nem está na posição de dar broncas. É alguém para olhar o caso junto com o terapeuta”, explica Paula, destacando que o objetivo é provocar novos olhares. “Muitas vezes, por estarmos muito envolvidos ou por falta de repertório em determinados assuntos, nos sentimos presos ou ‘amarrados’, que traz uma sensação de desamparo. A supervisão tem o objetivo de auxiliar o terapeuta nesses momentos”, acrescenta.

A supervisão de casos é obrigatória apenas para estudantes. Paula defende, entretanto, que o atendimento por um supervisor é benéfico até para profissionais experientes. Não há um protocolo geral para realizar supervisão, mas em geral o terapeuta apresenta o caso e vai fazendo perguntas, pontuações e análises, além de indicar literatura e técnicas. O trabalho pode ser individual ou em grupo. “O interessante de ser em grupo é que, ao ouvir o relato de outros casos, o terapeuta pode se beneficiar e aprender. Muitas vezes quando estamos ouvindo a supervisão de outra pessoa, percebemos várias coisas que podem ser usadas em nossos próprios casos”, pontua.

Serviço:

Grupo de supervisão de casos clínicos

Com Paula Cordeiro e Aline Paula Rocha

Reuniões quinzenais, com turmas às quintas-feiras à noite ou sábado de manhã

Informações: (43) 3324-4741

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Por Sephora Cordeiro - psicóloga do Núcleo Evoluir

Quem não quer filhos felizes e bem resolvidos, empenhados em construir uma sociedade melhor? Nossa reflexão aqui é sobre os valores – e o papel do pai, mais especificamente – envolvidos no desenvolvimento de uma pessoa carregada de empatia, autoconfiança, autoestima e capaz de respeitar o outro, principalmente os limites do outro.

Muitos pais estão compartilhando com as companheiras a responsabilidade de “criar os filhos”, como diziam nossas avós. E isso configura um arranjo diferente do modelo tradicional, aquele em que o homem é o provedor e a mulher a responsável pela rotina da casa e a educação dos filhos. 

Não é uma mera mudança na dinâmica do lar. A efetiva participação de pais e mães na formação dos filhos reforça de tal modo o vínculo familiar que a célula social parece até assumir um novo conceito, tamanho o comprometimento, responsabilidade, disciplina, respeito e afetividade que gera, até mesmo quando a necessidade de impor limites às crianças se impõe.

Certamente, o lar onde se compartilha tais valores gera pessoas amadurecidas, menos ansiosas, mais autoconfiantes e com a autoestima bem resolvida. Enfim, pessoas adultas mais felizes que farão o mundo mais leve. 

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O Núcleo Evoluir promove o evento “Psicologia do esporte: busca de equilíbrio emocional”, no dia 18 de agosto, a partir das 8h30, no auditório do edifício Torre Pietra  (Av. Ayrton Senna, 500). Nesta edição do Evoluir Conhecimento, as psicólogas Daiane Zanqueta, Priscila Sakuma (do Núcleo Evoluir) e Silvia Regina de Souza (UEL) abordarão aspectos históricos e a aplicação dessa área da psicologia em diferentes modalidades esportivas.

 

O tema ganhou visibilidade durante a Copa do Mundo da Rússia, quando o preparo emocional de muitos jogadores foi decisivo para melhorar resultados. A psicóloga Priscila Sakuma, do Núcleo Evoluir, observa que o meio esportivo de alto rendimento está entendendo que o trabalho desempenhado por psicólogos é tão importante quanto qualquer outra preparação que o atleta tenha que ter para atingir seus objetivos.

 

Muitas vezes a psicologia é preterida num contexto de preparação do atleta por falta de conhecimento sobre o real trabalho do profissional nessa área ou por preconceito, já que em algumas situações o termo utilizado para esse trabalho é apoio “emocional”, que para alguns técnicos qualquer um pode fazer com palavras de motivação, por exemplo. “Mas o trabalho desse profissional está pautado no conhecimento científico", garante Priscila.

 

A psicóloga Daiane Zanqueta, também do Núcleo Evoluir, destaca que essa área da psicologia pode treinar habilidades psicológicas nos atletas. “Identificamos as habilidades necessárias para cada modalidade e analisamos o comportamento dos jogadores e da equipe. Atenção, concentração e aprender a lidar com pressões são comportamentos desejados em jogadores de futebol”, exemplifica. 

 

Daiane, que trabalha com treinamento de árbitros, lembra que eles também devem passar por preparação psicológica para enfrentar a pressão dentro de campo. “Os árbitros precisam desenvolver habilidades como atenção, controle de respiração e tomada de decisão, entre outras, para garantir o bom andamento da partida”, explica.

 

 

Serviço: 

 

Evoluir Conhecimento 

Psicologia do esporte: busca do equilíbrio emocional

 

Dia 18 de agosto

8h30

Auditório do edifício Torre Pietra: av. Ayrton Senna, 500

Inscrições e informações: Núcleo Evoluir: (43) 3037-0470 e 3324-4741 ou pelo e-mail contato@nucleoevoluir.com.br

Investimento: R$40,00 (desconto de 25% para grupos de 5 pessoas). Incluso certificado de 4 horas

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O valor da amizade é um tema discutido desde a Escola de Atenas. Platão e Aristóteles consideravam de extrema importância discorrer sobre o assunto. Platão salienta, nesta época, que a ética, o senso de justiça, a generosidade e a coragem compõem o ser humano e limitam as suas ações.

O que é, então, agir com todas essas virtudes? E, principalmente, como isso aproxima as pessoas? Para Platão, praticar o Bem é uma exclusividade do ser humano. Quando se age virtuosamente com o próximo, está se praticando o Bem, e, consequentemente, se estabelece um elo entre ética e amizade.

Nesse sentido, Skinner, em 1974, aproxima-se de Aristóteles ao postular sobre o autoconhecimento, na qual envolve uma conexão com o julgamento (positivo ou negativo) que, constantemente, fazemos dos nossos amigos.

Aristóteles afirmava que, ao julgar o próximo, estamos enxergando nossas próprias ações. Dessa forma, a amizade se faz importante para nos reconhecer. Ajudar o próximo, agir com justiça e praticar o bem, são ações reconhecidas pelos nossos amigos, que, automaticamente, nos promovem o autoconhecimento.

Os amigos representam aquilo que nos agrada. Com ele, compartilhamos e divimos a mesma vontade de fazer o bem. Da mesma forma, eles nos dizem quando não estamos agindo virtuosamente, evidenciando os resultados das nossas ações.

O verdadeiro amigo nos restaura, retomando o bom caminho por meio de uma palavra ou por meio do bom exemplo. É nesse ponto que os ensinamentos aristotélicos se assemelham ao Behaviorismo Radical Skinneriano.

Para Skinner (1974/1999), para obtermos o autoconhecimento, é imprescindível a presença do outro. O meio social nos ensina, por meio de comportamentos verbais e não-verbais, como estamos agindo no mundo.

Esse é o verdadeiro valor da amizade. Compartilhamos das mesmas virtudes, dos mesmos gostos, dos mesmos princípios e do mesmo amor. O verdadeiro amigo nos mostra a melhor trilha a ser seguida. Nos mostra o princípio do amor.

ARISTÓTELES. Ética a Nicomaco. Coleção: Os Pensadores, vol. 2. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

COMPORTE-SE. Aristóteles e skinner: autoconhecimento, ética e amizade. Disponi´vel em: <https://www.comportese.com/2014/03/aristoteles-e-skinner-autoconhecimento-etica-e-amizade>. Acesso em: 11 jul. 2018.

SKINNER, B. F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1999. Originalmente publicado em 1974.

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A psicologia é um assunto que ganhou visibilidade nesta Copa do Mundo. Jogadores, técnicos e comentaristas esportivos reforçam cada vez mais a importância da psicologia do esporte para desenvolver as habilidades que podem ser decisivas na conquista da taça. A concentração do jogador português Cristiano Ronaldo, as distrações do argentino Messi no início da competição e a perda de controle do craque brasileiro Neymar diante da pressão da torcida e da mídia não passaram despercebidos pelos fãs de futebol. 

A psicóloga Priscila Sakuma, do Núcleo Evoluir em Londrina, observa que o meio esportivo de alto rendimento está entendendo que o trabalho desempenhado por psicólogos é tão importante quanto qualquer outra preparação que o atleta tenha que ter para atingir seus objetivos.

Muitas vezes a psicologia é preterida num contexto de preparação do atleta por falta de conhecimento sobre o real trabalho do profissional nessa área ou por preconceito, já que em algumas situações o termo utilizado para esse trabalho é apoio “emocional”, que para alguns técnicos qualquer um pode fazer com palavras de motivação, por exemplo. “Mas o trabalho desse profissional está pautado no conhecimento científico", garante Priscila.

 Ela acrescenta ainda que, diferente do atendimento psicológico clínico, o profissional que atua no esporte está com seu olhar voltado para o contexto esportivo, ou seja, trabalhando todas as variáveis que estão próximas ao atleta e que podem afetar seu rendimento ou mesmo sua relação com o esporte, sem desprezar seu bem-estar.

 A psicóloga Daiane Zanqueta, também do Núcleo Evoluir, destaca que essa área da psicologia pode “treinar” habilidades psicológicas nos jogadores. “Identificamos as habilidades necessárias para cada modalidade e analisamos o comportamento dos jogadores e da equipe. Atenção, concentração e aprender a lidar com pressões são comportamentos desejados em jogadores de futebol”, exemplifica.

 Daiane, que trabalha com treinamento de árbitros, lembra que eles também devem passar por preparação psicológica para enfrentar a pressão dentro de campo. “Os árbitros precisam desenvolver habilidades como atenção, controle de respiração e tomada de decisão, entre outras, para garantir o bom andamento da partida”, explica.

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Os aspectos que diferenciam a ciência do senso comum e como o conhecimento científico pode impactar na atuação profissional de psicólogos, outros profissionais da área de saúde e de gestão de pessoas serão o tema da próxima edição do Evoluir Conhecimento. O curso “Con(sciência): Psicologia, tomada de decisão e atuação profissional baseada em evidências” será no dia 23 de junho a partir das 8h30, com duração de quatro horas. A coordenação é da mestra em Neurociências e Comportamento Myenne Mieko Ayres Tsutsumi ( UFPA) e terá a participação dos mestrandos em análise do comportamento André Luiz e Guilherme Alcântara Ramos.

“A proposta é usar o método científico para embasar decisões profissionais”, afirma Myenne, destacando que a metodologia ajuda a tomar decisões mais acertadas e reduz o risco de incorrer em ciclos de tentativas e erros. “Vamos falar sobre como as evidências científicas podem ser usadas para apoiar a tomada de decisões”, reforça. 

O curso é destinado para estudantes e profissionais de psicologia, demais áreas da saúde e gestão de recursos humanos.“Em uma empresa, por exemplo, as decisões baseadas em evidências científicas podem gerar resultados como processos mais rápidos, maior economia e otimização de recursos”, afirma. 

Serviço:
Curso “Con(sciência): Psicologia, tomada de decisão e atuação profissional baseada em evidências”, 23 de junho, a partir das 8h30
Nucleo Evoluir - Avenida Ayrton Senna, 500 (Edifício Torre Pietra)
As inscrições custam R$ 45 e devem ser feitas no link ...

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A psicologia pode ser importante aliada para os profissionais de Recursos Humanos. Para ajudá-los a entender o comportamento humano e usar conceitos de tecnologia comportamental no dia a dia, o Núcleo Evoluir promove o curso “Desbravando o Comportamento Humano – A Base da Tecnologia Comportamental”, como parte das atividades do Evoluir Conhecimento. O curso é destinado a estudantes e profissionais de psicologia e gestão de RH. Serão três turmas (uma inciando no dia 12 de abril e outras duas no dia 28 de abril). Cada turma contará com oito encontros de duas horas.

As duas primeiras turmas serão coordenadas pela professora, mestra em Neurociências e Comportamento (UFPA), Myenne Mieko Ayres Tsutsumi, com participação dos professores convidados André Luiz e Guilherme Alcântara Ramos, mestrandos em Análise do Comportamento (UEL) e pesquisadores no Laboratório de Análise Experimental do Comportamento Humano (UEL). A terceira turma terá coordenação dos psicólogos Bruna Resende Teixeira, João Henrique Freiria Tristão Romero e Laira Cristine Estabile. As aulas vão abordar aspectos teóricos, metodológicos e históricos que deram origem ao Behaviorismo Radical e à Análise do Comportamento. Além disso, pretendem avaliar a importância de profissionais da prestação de serviços conhecerem pesquisa conceitual, básica e aplicada da área que atua.

“Profissionais que compreendem melhor a base da tecnologia envolvida no estudo e modificação do comportamento humano conseguem avaliar mais criticamente a interação entre o mundo e o comportamento das pessoas”, pontuam os pesquisadores André Luiz e Guilherme Ramos. Segundo eles, o objetivo do curso é dar subsídios para que estudantes e profissionais de psicologia ou gestão de RH recorram aos conceitos trabalhados sempre que precisem diagnosticar um problema de comportamento, seja deles mesmos, de um cliente ou de equipes em empresas.

“É comum profissionais em empresas relatarem e disseminarem a prática de que as pessoas devem ser punidas para aprender, contudo há inúmeras pesquisas que demonstraram uma série de efeitos colaterais não desejáveis ao se utilizar punições exacerbadas”, exemplificaram.

Para psicólogos, entender quais tecnologias comportamentais produzem resultados mais satisfatórios e com maior chance de bem-estar para as pessoas é importante para diagnosticar, planejar e executar intervenções para modificar o comportamento de seus clientes. “Isso, muito provavelmente, os destacará no mercado de trabalho”, afirmam.

Já os profissionais de RH que entendem a base da tecnologia comportamental envolvida no estudo e modificação do comportamento humano, conforme André Luiz e Guilherme Ramos, estão em melhores posições para propor intervenções mais eficientes e eficazes para resolver problemas de comportamento organizacional. “Esse entendimento possibilitará que os profissionais de RH consigam avaliar com maior precisão quais as necessidades organizacionais para desenvolver comportamentos produtivos, motivados e alinhados com a missão da empresa”, dizem.

 

Serviço:

Desbravando o Comportamento Humano – A Base da Tecnologia Comportamental”

Data:  12 e 28 de abril

Local: Núcleo Evoluir (Av. Ayrton Senna, 500)

Informações e inscrições: (43) 3324-4741 ou (43) 99813-2629.

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