A Internet tem permitido chegar cada vez mais longe, sem falar nas facilidades que traz para o dia o dia. Uma série de aplicativos e redes sociais que estreitam cada vez mais a comunicação não só entre amigos e familiares, mas de empresas.
O volume de informações é incontrolável, e exige atenção para não consumir e repassar “Fake News”. Como também ao alto número de publicações que ostentam padrões fora da realidade de uma grande maioria da população. O “ter” parece valer mais que o “ser”. Sem falar nos riscos que alta exposição pode trazer, principalmente quando não é feita sob orientações de profissionais da área de digital, marketing e publicidade.
O que as redes sociais não mostram são os problemas relacionados a saúde mental dos seus usuários, seja para aquele que faz publicações como para o que só ver o conteúdo publicado. Estamos diante de diversas pessoas que precisam toda hora no decorrer do dia conectar as redes para ver o que está acontecendo, podemos dizer o “viciado”, o qual a pessoa não consegue ficar sem as redes sociais por intervalos longos. O que pode gerar transtornos como o de ansiedade e dependência.
Outro perfil preocupante é dos digitais influencers, que lutam diariamente para conquistar milhares de seguidores, o que pode ocasionar um estresse e uma série de patologias psíquica e fisiológicas.
De acordo com um estudo realizado pela Mind Miners em parceria com a FAAP, 31% das pessoas entrevistadas durante a pesquisa já foram diagnosticados com ansiedade, enquanto 18% com depressão. A questão é preocupante, e atinge não apenas adultos, mas crianças, adolescentes e idosos.
“Há uma necessidade de controle em todas as faixas etárias, e perceber para onde você está caminhando, o que não é fácil. Geralmente, quem nota o problema é um familiar ou amigo, dificilmente a própria pessoa consegue observar o que está fazendo”, ressalta o psicólogo (nome do psicólogo a definir).
O vício em redes sociais é caracterizado pelo uso exagerado do computador e/ou dispositivos móveis. É identificado pela intensa necessidade de checar sites e aplicativos a todo momento, além de postar fotos, vídeos e outras publicações com o intuito de ganhar curtidas e comentários.
Segundo uma pesquisa realizada pela University College London (UCL), sobre “selfiemaníacos”,constatou que a taxa elevada de depressão entre as adolescentes se dá por conta do assédio online, sono precário e baixa autoestima.
Tudo isso sem falar no Cyberbullying, que traz consequências avassaladoras e precisa ser encarado com muita seriedade. Ainda segundo o estudo da UCL, 40% das meninas e 25% dos meninos que participaram da pesquisa tiveram experiências de agressão na internet.
Dê olho em todos os problemas que o vício em redes sociais pode provocar o Núcleo Evoluir preparou uma lista com tópicos que ajudarão você a notar se as redes sociais estão afetando o seu emocional, e assim procurar ajuda profissional e tratamento:
- A todo instante visualiza as notificações
- Prefere conversar com as pessoas pelas redes sociais do que de forma presencial
- Não tem noção de tempo.
- Muda as atividades diárias para ficar mais tempo conectado
- Fica angustiado quando fica desconectado
Se alguma das alternativas acima faz parte da sua vida, então o sinal de alerta está aceso e você deve procurar ajuda. Afinal, o uso excessivo das redes sociais pode ser indícios de um vício comportamental.
Porém, ressaltamos que ao se identificar com um dos pontos mencionados aqui não significa, necessariamente, uma dependência digital. Primeiro precisar ser avaliado por um profissional para depois confirmar o diagnóstico.
Fique atento, e procure fazer detox digital no mínimo uma vez por semana, sinta a leveza e a diferença que essa pequena atitude pode fazer na sua vida.